FORMAÇÃO CULTURAL
Indígenas
Principais grupos
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Tupi-guarani: litoral;
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Jês: interior do país,
cerrado;
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Aruaques: Amazônia;
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Caraíbas: Amazônia;
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Cariris: sertão
nordestino;
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Panos: Amazônia;
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Tucanos: Amazônia; e
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Charruas: sul do Brasil
Organização
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Viviam entre a
selvageria e a barbárie.
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Praticavam a
agricultura de “roça”, utilizando a técnica da coivara. (queima de algum lugar
para depois plantar alguma cultura).
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Suas aldeias eram
chamadas de tabas (grupos de ocas e malocas).
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Eles plantavam na roça
alimentos como mandioca, milho, melancia, feijão, batata doce, etc.
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As tabas eram muitas
vezes cercadas de paliçadas (como se fosse um muro).
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A antropofagia era
realizada em algumas tribos.
Contribuições
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Nomes de lugares,
pessoas e plantas.
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Conhecimentos de
plantas medicinais, frutas e tipos de árvores.
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Uso da rede de dormir.
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Banho diário.
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Lendas como a do Curupira,
a do boto Tucuxi, etc;
Catequese
Os
jesuítas que chegaram aqui tinham como objetivo catequizar os índios e
torná-los seguidores do Cristianismo, além de tentar fazer com que eles
parassem de fazer certas coisas, como a antropofagia.
Para
realizar as atividades de catequese, os jesuítas fundaram as missões, que
protegiam os índios contra a escravidão.
Portugueses
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A língua nacional.
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A arquitetura colonial.
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Comidas e bebidas como a bacalhoada, bolinhos de
bacalhau, uso do azeite de oliva, o vinho, sopas e doces.
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A religião (catolicismo).
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Festas juninas, cavalhada, bumba-meu-boi, festa de dia,
etc.
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A facilidade de miscigenação e sincretismo.
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Lendas como a do Lobisomem, bicho-papão, a cuca,
etc.
·
A arquitetura colonial.
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Barroco.
Africanos
Origens:
Os escravos africanos pertenciam a
dois grupos: os Bantos e os Sudaneses, os dois apresentavam grande diferença
cultural: os Bantos trouxeram o Candomblé, enquanto os Sudaneses já sabiam
escrever e praticavam o
Islamismo.
Islamismo.
Eram trazidos por navios Negreiros,
o que gerava muitas mortes pois as condições eram precárias.
Contribuições:
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Termos afetivos como:
neném, dengo, etc.
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Lutas como a capoeira.
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Comidas como o acarajé,
vatapá, feijoada, uso do azeite de dendê.
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Musicas como maxixe,
samba e choro.
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Instrumentos como
berimbau e o tambor.
Resistência:
Os maus tratos, como açoites,
torturas e pancadas levaram os escravos a se rebelarem e lutarem pela
liberdade.
Um exemplo disso é a formação de
quilombos. O mais importante é o de Palmares, que era chefiado por Zumbi.
A abolição da escravatura no Brasil
foi ao dia 13 de maio de 1888.
AS INVASÕES ESTRANGEIRAS
Franceses e Ingleses
Invasão Francesa ao Rio de Janeiro
(1555-1567)
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Dentre as colônias
portuguesas, a que mais atraiu os franceses foi o Brasil. A imensidão
territorial e sua extensa faixa litorânea sem defesa e repleta de portos
naturais, aliadas as riquezas da terra, fizeram com que eles corressem para
esse território.
·
Em 1555, franceses
protestantes que fugiam da perseguição religiosa em seu país chegaram ao Rio de
Janeiro chefiados por Nicolau Durand de Villegaignon, com a ideia de fundar uma
colônia no Brasil: a França Antártica.
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Fundaram uma
fortificação chamada de Coligny.
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Aliaram-se aos índios
tamoios e fundaram a Confederação dos Tamoios.
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Estácio de Sá comandou
a luta de expulsão dos franceses. Para isso fundou a cidade do Rio de Janeiro.
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Padre Anchieta ajudou
Estácio de Sá, aliciando os índios para o lado português.
Invasão
Francesa ao Maranhão (1612-1615)
·
O governo francês
patrocinou a expedição de Daniel de la Touche, que fundou a França Equinocial.
·
Ao chegarem ao
Maranhão, em homenagem ao Rei francês Luís XII, ergueram o forte São Luís, que
mais tarde se tornou cidade.
·
Uma das consequências
foi a fundação de Belém do Pará.
·
Foram expulsos por
Jerônimo de Albuquerque.
Incursões Inglesas
Os
ingleses também se interessaram por nossas riquezas. Não tinham como objetivo
conquistar a terra, e sim, atacar os portos brasileiros, apreender navios e
saqueá-los.
Holandeses
·
Uma das causas das
Invasões Holandesas foi a União Ibérica, que ocorreu em 1580, quando o rei da
Espanha, Filipe II, assumiu o reino de Portugal, pois o rei português, D.
Sebastião, morreu e não deixou sucessores.
·
Os holandeses eram de
importância fundamental no comércio do açúcar.
·
Quando Portugal foi
reunido a Espanha, a Holanda foi impedida de fazer o comércio de açúcar,
decidindo-se então pela invasão.
·
Os Holandeses criam uma
companhia para financiar a invasão: a Cia. Das Índias Ocidentais
(WIC).
Invasão
à Bahia (1624-1625)
·
Eram comandados por
Jacob Wilhekens e Johan Van Dorf.
·
A resistência foi
chefiada pelo bispo D. Marcos Teixeira.
·
A chegada de uma grande
esquadra luso-espanhola (Jornada dos Vassalos) termina com a Invasão.
Invasão à Pernambuco (1630-1654)
· Muitos fatores
contribuíram para essa invasão: não tinha fortificações e era o maior centro de
produção açucareira do Brasil.
·
Matias de Albuquerque
resistiu contra os holandeses até que foi detido, pois os inimigos estavam mais
aparelhados. Sendo assim ele foi para o interior, porém queimou tudo que
pudesse auxiliar os holandeses.
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Os holandeses
encontraram resistência na população, que impediu a expansão da área dominada.
·
Domingos Fernandes
Calabar se desentendeu com Matias de Albuquerque e foi expulso do arraial
(pequena cidade), passando para o inimigo os planos de defesa dos colonos.
·
Em 1634, os holandeses
atacaram o arraial e saíram vitoriosos.
·
Durante as lutas muitos
escravos fugiram, formando quilombos.
Governo Holandês
Entre 1637 e 1644
ocorreu a fase “Nassoviana”; corresponde a administração de Maurício de Nassau.
Nesta época o nordeste prosperou, foi construída a cidade de Recife, houve
liberdade religiosa, financiamento para senhores de engenho, criação de escolas
e desenvolvimento técnico-científico.
Insurreição Pernambucana
Entre
1644 e1654 ocorreu a Guerra de expulsão
dos Holandeses (Insurreição Pernambucana). A saída de Nassau e a mudança de
orientação política da WIC, provocam a guerra dos colonos contra o domínio
holandês. Destacaram-se três líderes: Fernandes Vieira (português), Henrique
Dias (Negro) e Felipe Camarão (Índio). Depois de várias batalhas com as de
Guararapes e Tabocas, os holandeses deixam o Brasil em 1654.
Consequências das Invasões Holandesas
·
Os holandeses levam as
técnicas de produção açucareira para as Antilhas, determinando a decadência do
“ciclo do açúcar”.
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Os holandeses trouxeram
artistas e botânicos, entre eles os pintores Franz Post e Albert Eckhout que
deixaram dezenas de pinturas da época colonial.
·
A fuga de escravos
durante a invasão fez surgir o Quilombo de Palmares.
A OCUPAÇÃO DO
LITORAL E A EXPANSÃO TERRITORIAL
A
conquista do Norte e do Nordeste
A
expansão e a ocupação do interior brasileiro, a partir do século XVII, ocorreu
por causa:
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Da construção de
fortes.
·
Da pecuária.
·
Das drogas do sertão
(utilizadas e comercializadas por missões religiosas que estabeleceram núcleos
na Amazônia).
·
Das missões jesuítas.
·
Das entradas e
bandeiras.
·
Da mineração.
·
Dos tratados de
limites.
·
Expedições Militares
Defesa do Litoral
A defesa foi retomada após a expedição colonizadora
de Martim Afonso de Sousa, quando os portugueses começaram a proteger o
território com núcleos de povoamento e fortificações. Várias expedições foram
realizadas para defender o litoral dos estrangeiros que chegavam para
contrabandear produtos da colônia. Esta luta contra os invasores deu origem a
algumas vilas e fortificações que, mais tarde, tornaram importantes cidades
Papel dos Jesuítas
Os
jesuítas não só inibiram a captura dos índios, como também contribuíram para
assinalar a ocupação do Rio Grande do Sul (Tape), Paraná (Guaíra), Mato Grosso
do Sul (Itatim) e uma parte da Amazônia.
As Drogas do Sertão
As Drogas do Sertão eram: cacau, cravo e algumas
ervas para fins medicinais, utilizadas por missões religiosas que estabeleceram
núcleos na Amazônia.
Entradas e Bandeiras
Objetivos, características e efeitos
Entradas: expedições oficiais que avançaram além da costa
para descobrir possíveis riquezas. Não ultrapassavam o Tratado de Tordesilhas. Foram
realizadas no século XVI.
Bandeiras:
®
Eram expedições
particulares, em geral de “paulistas” no século XVII, que buscavam riquezas no
interior do país.
·
As bandeiras eram
classificadas em três tipos:
- Caça ao índio: captura de índios para venda em
lavoura.
- Mineração: busca por metais e pedras preciosas
- Sertanismo de contrato: combater índios rebelados
que os atacavam, buscar escravos fugidos e destruir quilombos que se formavam.
·
Eram chamadas de
“monções” as bandeiras que se deslocavam em canoas e balsas pelos rios.
·
Os principais
bandeirantes foram: Antônio Raposo Tavares, Fernão Dias Pais, Borba Gato e
Domingos Jorge Velho.
FORMAÇÃO DE FRONTEIRAS
A Colônia de Sacramento
É uma cidade do Uruguai que interessou Portugal
desde o inicio por causa de sua proximidade com o Rio da Prata (no qual havia
metais preciosos). Gerou um conflito entre Portugal e Espanha no sul do Brasil
pela posse do território.
Tratado de Utrecht (1713)
Houve um conflito no norte do Brasil: a
disputa pela Capitania Cabo Norte (atual Amapá).
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A França estava
interessada no local pois tinha como colônia a Guiana Francesa (atual
Suriname).
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Pela linha do Tratado
de Tordesilhas, o território era pertencente à Espanha.
Para resolver o conflito, foi assinado um acordo
que fez parte do Tratado de Utrecht, que confirmou a posse portuguesa da
região, colocando o Rio Oiapoque como limite.
Tratado de Madri e seus efeitos
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Em 1750, em Madri, é
assinado o novo tratado, dando a Portugal uma área extensa que já ocupava. Este
tratado teve como negociador o brasileiro Alexandre de Gusmão.
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Portugal recebia as
“Missões” e dava para a Espanha a “Colônia de Sacramento”.
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Baseou se no princípio
“Uti Possidetis”, expressão latina que significa “quem usa deve possuir”.
ESTE É UM RESUMO DA 2ªAE DE HISTÓRIA.
ESCRITO POR JÚLIA HOSKEN E PAULA CENIZIO.
BOA PROVA!!!!
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